terça-feira, 18 de março de 2008

Mea Culpa

Humildemente disfarçado em Nick Cavizante som de uma árvore em luto negro... Fundo presente de algum canto de rouxinol urbano onde o melro negro da astúcia é interrompido sucessivamente...
Pelo chilrear exótico do periquito
urbanamente dispensável...
Como o andar urbano em trânsito de poluição sonora...
Eco de...
Matem-me urgentemente.

Vigio os terraços. Os telhados e as varandas da minha visão na indubitável melancolia que se dissolve na beleza de uma lagrima nostálgica de estar vivo...

De ser levado para a alegria de sentir o pulsar da escrita natural ao ritmo do tudo universal em comunhão de bens comunitários no meio desta arena desenfreada e grosseira de analfabetismo mental e cósmico para com a arte suprema.

In natural meaning of life.
Bebi o elixir amargo da rosa vermelha do meu encanto disfarçado sob a mesquinhez ingénua dos meus actos espinhosos perdidos no infinito moral de uma mente sob a negatividade excessiva de um delírio kármico...
De um intrisico suspiro marginalmente melancólico e vanguardista do tudo nada perfumado... Natura exacta da minha confusão rasca de cachorro abandonado nas ruas autênticas e sombrias de uma chinatown desfigurada.
Desfigurada em local de refúgio para o dreamer inconformado sob o olhar divinal da eterna amiga.
A omnipresente coruja cúmplice a minha retina sob o canto de cuidado, tem cuidado... Letra da indubitável essência do cognoscível incogniscivelmente presente no ficcional mundo de simples desejos sinceros em não negar o mínimo sinal do teu socorro...
Vi demais.

Grito desculpas inúteis para disfarçar as minhas mágoas de um socialmente e residual estatuto de pobre improdutivo mental...
Sem por aí dizer de impróprio produtor vírus in success provisório na ilusão de um sonho mágico em terras de primavera em ascendêncial sabedoria.
Viva marcha continuada pela praça da concórdia espalhada em todos os sensores ligados ao meu altar neuronal em disfunção crescente:

Alivio racionalizado em beleza intrinsecamente estranha ao luar da minha razão.

Peço desculpa pela minha animalesca capacidade de odiar e amar o que me rodeia. Gozo os prazeres existenciais que me são oferecidos assim como me isolo na solitária ilha de ingratitude...

Pedaço de terra e rocha febrilmente originado pela inutilidade de agir contra as ágeis manobras de diversão sensório motoras de um sacana chamado brain.

Peço desculpas por tomar a coruja sobre o meu ombro e aclamar a noite como meu cemitério vivo... Espaço donde invoco a presença de todos os meus mentores improvisados na ficção Graigoriana do meu computador de asfalto... Onde desculpo-me mais uma vez de ter nascido numa altura irremediavelmente errada...
Mas onde fascistamente se pode subir ao cume Evereste do absurdo vaginal da in loco visão do belo adormecido monstro do lockness... Exposto em parques de exposições culturais em choque...

Importa-se que lhe sirva um aperitivo teatral?

Sou um estranho, mas não na noite.
A coruja ampara-me pelo grito sério da razão onde o felino passional me guia para a existencial fatalidade de vidas que não renego.

Questiono!

Pergunto exaustivamente até que uma réstia factual de puzzles se possam tornar na complexa destruição do tudo ou nada que possa existir.
Procuro desmitificar tudo ou talvez simplesmente não consigo entender a minha abstracção racional dos mundos que me rodeiam e rotulam para o estatuto autista de coitadito adormecido pelo stress oxidificante da cidade neuronal de escala asiática que emerge a olhos vistos...
Reprodução em massa incrustada na ponta do meu cigarro inacabável ao luar de Cipião o africano.

Aclamo a chuva e os ventos para comungarem tudo o que está para vir.
Mas estes não devem amar-me muito.
Aparecem de vez em quando no fundo do meu retrovisor mental mal direccionado.

Peço desculpas por não ser o que desejam de mim, serei apenas um figurante nocturno.
Ser um pouco um tanto caricato e estranho na luz do dia...
Resplandecente ao luar da razão negra do futuro social e mental da nossa next generation...

Generation debilmente alegre e adormecida pela crescente monopolização económica de um saber burocratizavel em train stations...
Train stations de inúteis razões de escrever algo útil ao meu mas sobretudo ao teu olhar de cachorro vadio em plenas ruas de uma Chinatown sombria pelo cognoscível belo canto da coruja...
Aquela minha amiga em memória latente de um sonho em campos de minas de rosas espinhosas... Devoto local onde monologarei o meu nojento Mea Culpa de inútil para a sociedade de empacotamento racional.

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