quinta-feira, 27 de agosto de 2009

NO CRIVO DO ACONSELHAMENTO

A questão que coloco consiste em saber pelo que passa o conceito de filosofia, tendo em conta o que se diz, evolando-se o crivo dos filósofos consagrados até à intoxicação do ridículo (filosofia de andar por casa), ou não seja isto, uma fogueira de chamas esterco, como algum dia alguém disse sem reflectir acerca disso mesmo, onde se tiram ilações que mostram a condição natural do homem.
Veiculam-se ideias, traçam-se pontos de vista e a conversa aplica-se a todos os que estão na ordem do dia com as suas tendências naturais. Complexidade dos parâmetros filosóficos? Inquietações mentais, sexuais, ideias em ebulição ou aconselhamento filosófico? Uma coisa de cada vez! Cada caso é sempre um foco de consideração a uma assistência de situação. É possível a cura pela Filosofia! Tem o utente algum resultado prático pela consulta de um técnico na área científica? Será que nunca se pensou na utilidade prática da Filosofia? A atitude filosófica evoca uma prática, sem dúvida alguma. A experiência vivida tem em si arreigada um cunho filosófico, uma ânsia de actualização pelo saber, um saber fazer! A dimensão vivencial do outro ajuda sempre a compreender a quem busca ajuda face a uma clareza de situação onde o paciente está envolvido e o conceito de filosofia instala-se para lá do campo teórico. A relação com as coisas chamam-nos à responsabilidade de nós mesmos face a uma vertente social considerada, onde cada um vai marcando a sua presença. A questão é sempre acerca do para que serve a Filosofia, a sua utilidade numa sociedade materialista. Usamos a razão com o intuito de dar soluções e exclua-se o campo do irracional que a lado nenhum conduz, apenas a abismos de desespero; é a Filosofia que pretende iluminar e fazer sair o homem do abismo do paranormal, ou das ditas ciências obscurantistas, diminuídas pela escassez da razão. A filosofia clarifica o escudo da fé, mostra o porquê das coisas, ajudando a orientação do humano para que assim este possa encontrar a sua felicidade.

Fuseta (Algarve) 27 de Agosto de 2009 – 15:57h
Jorge Ferro Rosa

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Tu não precisas




Tu não precisas dos livros dos sábios
Para vires falar sobre o voo das gaivotas
Nem sobre o escoar leve das areias finas pelos dedos das tuas mãos
Nem sobre o azul do ceu e das ondas do mar,
E não precisas,
Porque tudo está nos teus olhos, Na tuas mãos,
Na pele do teu corpo,
Pincel mágico
Que pintou o quadro vivo do poema.


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Autor:Eduardo Aleixo http://ealeixo.blogspot.com/
Foto:Iman Maleki