Amanhã vou largar as calças, a pressa e os sorrisos falsos, enfiar o meu vestido preferido, o laço no cabelo solto. E visitar-te nos caminhos verdes da nossa ausência. A ouvir Sigur Rós.
Foto: Katia Chausheva
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Colocado aqui mui gentilmente por Andreia à(s) 21:11
2 Comments:
Andréia, acredito que há, entre os poetas que se comunicam, alguma sinergia que os leva a escrever, de tempos em tempos, sobre o mesmo tema, ao mesmo tempo.
Não, não sou esóterica. É só um vislumbre que tive convivendo com poetas.
Lendo esse lindo canto de esperança, essa busca da felicidade que o poema vai construindo, palavra a palavra, um novo refazer, fico feliz e inspirada.
É maravilhoso perceber a transição de tudo que prende e machuca para a nova tentativa, mesmo que seja de ausência.
Ah! já ia esquecendo da sinergia a que me referi. É o vestido. Desde ontem, estou pensando em um poema onde a personagem é a esperança e seu vestido.
Ainda não havia quase nada em mim, a não ser a vontade de escrever sobre isso. Seu poema, porém, encheu minha cabeça de versos.
Obrigada.
beijos, boa semana para você.
P.S. Perdão, eu sempre falo demais.
Saramar: Eu acredito nessa sinergia de que falas não só entre poetas (até porque não me considero um), mas entre pessoas! E é tão bom quando ela nos leva a momentos felizes, como este ao ler o teu comentário. Por perceber que afinal provavelmente tens razão: são boas as transições, mesmo que na ausência... Espero estar "numa"...
Como são lindos os vestidos! Pelo menos eu acho... :)
Um beijinho grande! E obrigada pelas palavras :)
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