Venho por este meio dizer
Uma coisa inesperada
Não me restam forças,
Desisto de ti minha amada.
Adeus até um dia
Eu sempre amei sozinho
Agora segue com a tua vida
Que eu sigo meu caminho.
Nem me disseste porquê
Simplesmente foste embora
O motivo será o de eu
Ser feio por dentro e por fora.
O teu muro impenetrável
Uma porta apenas tinha
Nunca me deste a chave
Não foste nem serás minha.
Meu amor por ti continua
Desejo-te toda a felicidade
Mas nem olhas para mim
Deves odiar-me de verdade.
Só me resta chorar
Pelo que nunca terei
Não sei se é minha a culpa
Mas eu sempre te amei.
A esperança perdeu-se
E não irá voltar.
Tive-a por pouco tempo,
Agora fico a chorar.
A inveja apodera-se
Daquele que nada tem,
Sou um fraco invejoso
Não tenho nada também.
A luta não continua
A guerra já acabou,
Fica agora a vergonha
De um homem que nem lutou.
A batalha foi perdida
Os espojos não vou ter,
Se eles são melhores que eu
Nada posso fazer.
Se retirar é ser cobarde
Não nego, mas confesso
Reconheço então que sou
O maior cobarde que conheço
Dénis Carmo
domingo, 23 de dezembro de 2007
Desisto de ti
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