A lareira que
alumiava a escuridão de pedra
na perda das sombras
em redor da luz
Dava-me tudo
o que o momento podia
e o poder do lume consignado ao tijolo
empoeirado de cinza
era vida iluminada e inquieta
que se mexia nas brasas
que o fogo impunha
e fundia nos meus olhos a chama
da bátega expirada
lá fora.
O arrepio do granito
adivinha
o tempo em que tudo era perfeito.
Publicado também aqui.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Tudo
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1 Comment:
Mas esse tempo já vai longe...
Um beijinho
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