Imaginando o doce toque do teu corpo sobre o meu enebria-me os sentidos, apaga todas as minhas certezas e balouça os meus pensamentos.
Percorres o fio de desejo que me aquece e me atormenta. Insinuas-te nas curvas do meu dorso, arrepiando a minha pele e a minha boca.
Despes-me com o olhar e possuis-me com a mente. Vou soltando as minhas amarras e sorvendo o teu cheiro.
Aproximas-te da minha alma e sufoca-la de prazer.
Quero mais...
...mas acordo com o som medonho do lençol que não te encontra.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Colocado aqui mui gentilmente por Anónimo à(s) 22:58
Etiquetas: autores blogue das artes, Scoya
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6 Comments:
Um belo texto que escreve o desejo, a paixão a procura do prazer!Às vezes, acorda-se assim...
Bonito texto, onde o desejo por vezes não passa do som medonho do lençol.
Parabéns!
Ai... Pudessem todos estes nossos sonhos passar para a realidade...
Beijinho!
Obrigada Thunder, PJ e Andreia :)
Um beijinho e bom fim-de-semana.
É curioso como no meio de um lençol, onde jaz a memória de um cheiro inebriante, quase sufocante, se tortura a alma de paixão por um corpo ansiado, de cheirar, de tomar, de saciar com a alma e com a vontade! E às vezes o lençol até nem é assim tão medonho e o sonho ansiado está lá... apenas à espera que o agarremos!
Beijos!!!
Manuel, gostei da tua visão...
Obrigada :)
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