Falei para dentro e não obtive resposta.
Tentei falar para fora, mas as palavras foram mudas. Foi então que decidi fazer uso do gesto, mas o corpo não moveu.
Esbracejei, contorci, agitei... E nenhuma célula deu o comando necessário ao cérebro. Fiquei então assim, imóvel. E o tempo passou por mim...
Quando reparei, tinha morrido. Não neste mundo, mas em mim.
domingo, 25 de novembro de 2007
Factos
Colocado aqui mui gentilmente por Anónimo à(s) 23:04
Etiquetas: autores blogue das artes, Desabafos, fotografia, Scoya
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7 Comments:
Gostei muito!
Obrigada, sf :)
Deixei a minha pegada no blogue original mas reitero aqui também o meu gosto por estas palavras.
Beijos,
Pedro José :)
Obrigada, pj:
Um beijo
Gosto do que escreves..n�o consegui deixar coment no blogue original...
Grrrrrr
Obrigada piedade, é bom saber disso :)
Não precisas deixar no original...por aqui já fico muito grata!
Quando o ser humano se confronta com a inexistência, acepção real da palavra, alguma coisa mexe cá dentro. A exploração disciplinada desse sentimento, carrega consigo todo o acto introspectivo, não solitário, isto porque a solidão... é atroz! Categoricamente falando. Aproveito este espaço não para emitir opiniões vagas do género qualitativo onde a minha avaliação para nada conta. Os dedos escrevem-me. Depressa, porque hoje é um último dia.
Saudações literárias
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