(sem falar das circunstâncias que me levaram desde início a questionar a literatura e naturalmente a arte como plataforma sobre a qual assenta a literatura em todas as suas manifestações)
, mas dificilmente alguém se lembraria de considerar Kevin Eastman e Peter Laird como autores de literatura. Poucos saberão até aquilo que eles produziram, mas dado o título que dei a este post é certo que se saiba já que são os autores das famigeradas tartarugas que vivem nos esgotos e gostam de pizzas e apresentadoras de TV
(ainda que na versão original a apresentadora com o nome do quarto mês do ano fosse assistente num laboratório)
.
Escrevo sobre as tartarugas ninja porque li os estatutos
(os nunca tinha lido não tinha dado por eles não me interessava apenas o exercício dos meus direitos sem pensar nos meus deveres e porque todas as nossas decisões e acções são também políticas não posso deixar de me retractar dando razão a quem afirma basta pum basta)
deste blogue e os comentários que ali foram colocados sobre as diversas manifestações artísticas
(poesia prosa artes performativas
performance
música cinema fotografia artes manuais artes plásticas outras)
que já deveria ter lido mas ainda não, só agora. Das várias artes citadas, creio que faltam algumas, mas conferir-lhes o estatuto de mais ou menos importantes seria uma questão de juízos de valor. Outras é a melhor forma de fazer referência a essas artes
(todas as artes são sempre outras porque arte é aquilo que tratamos como arte)
.
Na demanda da literatura, da descoberta daquilo que ela é deparei-me com um autor que afirmava que a literatura era uma criação original de teor ficcional
(desprezando totalmente a origem das espécies o sangue frio o diário a crónica tudo aquilo que funciona como literatura)
, ao mesmo tempo que afirmava que as tartarugas ninja de Kevin Eastman e Peter Laird – que sem dúvida são ficcionais e originais na proposta – não eram literatura mas que John Ruskin e Thomas Carlyle – críticos literários inglês e escocês, respectivamente – eram literatura
(não querendo cair em querelas nem discutir literatura venho louvar todas as artes as distinguidas explicitamente e as implicitamente dedicadas como outras. já não pretendo nenhuma afirmação positivista e operacional para evitar os erros de anteriores manifestos que acabaram em chacota pública)
.
Agora sim, posso produzir.
, mas dificilmente alguém se lembraria de considerar Kevin Eastman e Peter Laird como autores de literatura. Poucos saberão até aquilo que eles produziram, mas dado o título que dei a este post é certo que se saiba já que são os autores das famigeradas tartarugas que vivem nos esgotos e gostam de pizzas e apresentadoras de TV
(ainda que na versão original a apresentadora com o nome do quarto mês do ano fosse assistente num laboratório)
.
Escrevo sobre as tartarugas ninja porque li os estatutos
(os nunca tinha lido não tinha dado por eles não me interessava apenas o exercício dos meus direitos sem pensar nos meus deveres e porque todas as nossas decisões e acções são também políticas não posso deixar de me retractar dando razão a quem afirma basta pum basta)
deste blogue e os comentários que ali foram colocados sobre as diversas manifestações artísticas
(poesia prosa artes performativas
performance
música cinema fotografia artes manuais artes plásticas outras)
que já deveria ter lido mas ainda não, só agora. Das várias artes citadas, creio que faltam algumas, mas conferir-lhes o estatuto de mais ou menos importantes seria uma questão de juízos de valor. Outras é a melhor forma de fazer referência a essas artes
(todas as artes são sempre outras porque arte é aquilo que tratamos como arte)
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Na demanda da literatura, da descoberta daquilo que ela é deparei-me com um autor que afirmava que a literatura era uma criação original de teor ficcional
(desprezando totalmente a origem das espécies o sangue frio o diário a crónica tudo aquilo que funciona como literatura)
, ao mesmo tempo que afirmava que as tartarugas ninja de Kevin Eastman e Peter Laird – que sem dúvida são ficcionais e originais na proposta – não eram literatura mas que John Ruskin e Thomas Carlyle – críticos literários inglês e escocês, respectivamente – eram literatura
(não querendo cair em querelas nem discutir literatura venho louvar todas as artes as distinguidas explicitamente e as implicitamente dedicadas como outras. já não pretendo nenhuma afirmação positivista e operacional para evitar os erros de anteriores manifestos que acabaram em chacota pública)
.
Agora sim, posso produzir.
3 Comments:
Bem, depois de saber essa informação até eu já me sinto mais à vontade para participar. :-)
Gosto da forma como escreve. Admiro essa capacidade de ironizar e sorrir.
coragem para discordar e coragem para reconsiderar - um ponto a favor da minha consideração:)
('arte é aquilo a que o homem chama arte' - E. Panofsky ;)
Eu coleccionei todas as em banda desenhada que saíram em Portugal, genial, até experimentei as receitas que inventaram (excepto a de pizza de queijo).
Perfeitamente literária a banda desenhada.
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