quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Dedicatória

Seres minha, sem ter forma; 

Teres um véu, meu sonhador...

Seres a luz do meu crepúsculo, 

Ser o céu, teu resplendor. 

Escolho-me hábil, sonoro, imerso. 

Trémulo peito, meu suor-frio. 

Sempre que pára viajo disperso,

Imagem silente, informe, vazio.

in www.banhosdecinza.blogspot.com


Seres teu, sem ter forma;

Teres um véu de sonhador…

Seres a luz do teu crepúsculo,

O teu céu de resplendor.

Escolho-te hábil, opaco, imerso.

Treme-te o peito, o teu suor-frio...

Sempre que falas, viajas disperso.

Imagem silente, anónimo, vazio

in www.bloguedasartes.blogspot.com

11 Comments:

Anónimo said...

Infelizmente, este blogue continua a publicar praticamente só "coisas" destas...

É mesmo muito mau.

Anónimo said...

HAHAAH A INVEJA CORROI!!!!
SE ESTÁS MAL, MUDA-TE
O POEMA ESTÁ BOM, NADA PIROSO, LAMECHAS OU INCIPIENTE

rmf said...

Incrível. Após meses de ausência, após páginas de poemas, textos, devaneios, aqui publicados, corridos a zero comentários, é salutar um regresso para que a massa informe se expresse. É melhor ficar por aqui.

A propósito, para que não se estilhassem todas as máscaras de vidro que ao chão vão caindo, proponho salvar uma, sem (nem) que para isso seja necessário revelar o seu nome.

Saudações.
Ou melhor, saúde!

Carla Veríssimo said...

VERGÍLIO!
ESTOU CONTIGO!!!!
;)

Carla Veríssimo said...

VERGÍLIO!
ESTOU CONTIGO!!!!
;)

Anónimo said...

Ainda bem que tu e os teus amigos gostam... assim já tens os teus 15 minutos de fama!

rmf said...

Fama

Na mitologia romana é a divindade poética, mensageira de Júpiter. Andava tanto a noite como durante o dia e sem conseguir calar-se, colocava-se sobre os lugares mais altos para levar ao público todo tipo de novidades, as falsas e as verdadeiras. Fama era representada pela figura de um monstro com asas, muito agitado e de feições horríveis, com muitos olhos e diversas orelhas.
Outra interpretação:
Divindade alegórica cujo nome significa voz pública. Filha da Terra. É representada com numerosas bocas e ouvidos, em suas longas asas se escondem um número enorme de olhos. Voa rapidamente, para levar a todos os lugares tanto a mentira quanto a verdade.
Mora num palácio de bronze sonoro, no meio do mundo, nas fronteiras da terra, do mar e do céu. Lá, seus ouvidos atentos, ouvem todas as vozes por mais baixas que sejam. As portas, constantemente abertas, devolvem ampliados todos os sons. Nos pórticos dessa morada, perambula uma multidão e espalham-se os boatos tão rapidamente, quanto as notícias verdadeiras.
Rodeada da Credulidade, do Erro, da Falsa Alegria, do Terror, da Sedição e dos Falsos Rumores. Fama vigia o mundo inteiro. E também ela, nunca publicou um livro.

Anónimo said...

Tem a certeza que quer comentar? veja lá...

guvidu said...

hehehe eu acho que o anónimo nem merecia tal dedicatória, mas tu é q sabes, Amigo!

qto + leio o poema, + gosto :)

bjs

Anónimo said...

Eu também - desbloqueia-me os intestinos!

PS - Parabéns ao autor não só pela sua humildade como também pelo seu séquito. Vai longe. Seguramente.

Anónimo said...

ó anónimo, mas não estás feliz?até já ganhaste uma dedicatória!e quanto a diarreia mental, deve ser tua...desbloquei-a, vá, e não chateies o poeta e seu séquito!é natal, compra um laxante como presente e desbloqueia-te de vez.be happy!!!