Na festa vermelha dos sentidos,
verto o sangue do amor, incômoda utopia.
Dobro o corpo e me entrego,
sem remorso,
à féerica farsa dos tristes,
de quem ousou ter esperança.
Sobre a ilusão, enfim desfeita,
de fados,
de flores,
do amante em madrugadas
de íntimo e sereno desfalecer,
pousa a névoa do esquecimento.
Verto o sangue, sangro o seio.
Se pudesse secar o pranto,
seria suave a inelutável dor
pelo meu sonho de amor,
enfim morto.
domingo, 2 de março de 2008
RÉQUIEM
Colocado aqui mui gentilmente por Saramar à(s) 12:12
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2 Comments:
muito bonito, como tudo o que tenho lido de ti.
beij
Gosto da conjugação das palavras e imagem
voltarei...
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