Eu sou o que não leva o amor
Tu queixas-te da vida sem sentido
Ele põe gel no cabelo e deixa de ter ar de parvo
Ela excita-se com o rabo dele
Nós inventamos o sexo dos anjos
Vós sois enganados no conto do vigário
Eles são os vampiros que nos sugam o tutano
Elas limpam o que resta do amor.
E eu fico aqui a ver-te passar
Tu pulas da vida que ele te nega
Ele não a pode amar porque compra o amor
Ela vai para o convento e desiste da dor
Nós assistimos à morte em vida
E vós sois seres inanimados
E eles enterram o punhal fundo no vácuo
E elas seguem indiferentes no nada
Já nem se trata da morte ou do ardor
nem dos autómatos que se arrastam
da falta de pudor das mentiras infâmes
de uma qualquer luta que os faça VIVER!
www.manuelmarques.com
quinta-feira, 6 de março de 2008
E no fim...
Colocado aqui mui gentilmente por Manuel Marques à(s) 23:27
Etiquetas: Manuel Marques
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1 Comment:
Um bom poema, sem dúvida...
beij
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