Iludi-me frente ao espelho Iludo-me frente a todos os espelhos que encontro na minha demente realidade Iludo-me na crença de que a minha carcassa vale algo e vale algo se pensar no repasto gula de vermes que aguardam sua missão de limpeza Iludo-me com o meu sorriso escarlate que lança um intimo reflexo de cumplicidade ilusória em um dia ser útil e iludo-me frente a cortina azul da casa de banho branca incandescente Em espelho ilusão/consternação iludo-me nas caricias de chuveiro hidratante em que só me iludo mesmo com a vida sem rumo que obstinadamente não consigo CONTROLAR
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Extracto de Reverso (part 1)
Colocado aqui mui gentilmente por mishakula à(s) 08:48
Etiquetas: Literatura, poesia
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