terça-feira, 12 de fevereiro de 2008


Despedimo-nos… despedimo-nos…

Deixamos para trás um rasto de destruição

No meio daquela multidão um silêncio

Devastou os corações apinhados de dor,

De sofrimento, de sentimento de extravio

Corações ensanguentados, cheios de dor de culpa

Por ser nada mais que uns simples mortais

Impossibilitados de agir contra as forças naturais.

Quantos de nós partiram jornada dando-se completo

Graças às promessas vazias, vãs de melhores

Proscénios para recitar a existência,

Mas… compõe….

Mera fantasia, em fortalezas quiméricas.

Resta-nos mãos sujas consciência penosa

Cabisbaixo e a revolta de um dia ter partido

De um porto em paz e atracar noutro levando

Ventos apoquentados de conflito.



Leonardo

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