Caí em abismo,
nos sons de África,
( a cavalo numa trovoada que me “tempestou” a noite em sonho escondido
do Eu. )
batuque
longo
no fundo da noite,
feiticeira monge,
num
tuque
tuque
que foge
se tinge,
em sangue de sangue
ao longe,
(Espreito a magia que me abraça em cores-de-terra-memória, com o desejo de meFinjo-me vento,
esfumar lento-longe no horizonte. )
sinto-me terra.
Vermelha-de-dor a evaporar-se em Vidas.
(Formigas. )
Caí em abismo,
desamparado,
estilhaçado em relâmpago perdido na noite que não foi dia,
foi “cousa” rasgada,
(ferida… )
2 Comments:
Almaro
...e ficam as saudades de Africa.
...tu sabes, um dia voltas lá.
belo o teu poema feito abismos, desamparados e estilhaçados de sons perdidos ou não...nas noites vindouras...ou não....
abraço ao Jeremias
Cá do meu lado, fica o ritmo do tan-tan. O cheirinho a cacimbo da terra vermelha que não me sai do coração. E outras vivências que expressar não posso.
FORÇA, Jeremias. Adorei muito.
Um abraço do
joaquim alves
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