amo-te
mas na verdade nunca te amo tanto
como quando te odeio
é como se fosses o amante indesejável
que se esconde e chora sem parar
odeio-te
mas na verdade nunca te odeio tanto
como quando te amo
é como se fosses uma fonte de água fresca
jorrando beijos e carinhos
mas minto
e minto verdadeiramente
sobre o ódio que sinto em amar-te
3 Comments:
gosto de poemas que jogam com dualidades.
este é excelente.
parabens, sonia:)
Tiago Nené
Bravo!
Intenso, cru e verdadeiro.
No entanto, a fotografia torna-o violento.
Gosto.
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