Hoje é o futuro da profecia
e, do difuso nevoeiro,nasce,
em esplendor, claro, o dia.
Canto hoje os versos do amanhã
e a margem redonda do mundo.
Gentio de solidão, ergo
a voz do império fecundo.
Arremesso-me, mortal, ao infinito,
dispo a cinza futura do que é ser.
Luz imaterial, cântico, grito,
sou rumo de horizontes por fazer
(Ao Vítor Sousa. Entendo-te, entender-me-ás, talvez, mais tarde. Até lá, ou não.)
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