Lembrei-me de ti, amor, enquanto fazia cocó. É que tu, amor, provocas esse efeito em mim – lembro-te mesmo nos sítios e ocasiões mais improváveis. E assim.
E não foi, amor, da inevitável comparação entre os asseados e geometricamente bem dispostos urinóis e tua perfeita dentição, quando sorris. Também não foi, amor, do som estridente dos canos velhos evocando a melodia do nosso iminente orgasmo, simultâneo e sublime. Muito menos, amor, da associação entre a água que escorria lentamente na sanita e teu corpo de mar, sempre sedento de mais mergulhos e mais lábios. E assim.
Não, nada disso, amor. Apenas do cheiro a merda.
E assim.
E não foi, amor, da inevitável comparação entre os asseados e geometricamente bem dispostos urinóis e tua perfeita dentição, quando sorris. Também não foi, amor, do som estridente dos canos velhos evocando a melodia do nosso iminente orgasmo, simultâneo e sublime. Muito menos, amor, da associação entre a água que escorria lentamente na sanita e teu corpo de mar, sempre sedento de mais mergulhos e mais lábios. E assim.
Não, nada disso, amor. Apenas do cheiro a merda.
E assim.
3 Comments:
Holy shit!
Credo, que imagem pavorosa que criaste na minha mente :O
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