"A maioria das pessoas não gosta de guerra e o major Oliveira não era excepção. Toda a sexta-feira ele subia o morro para buscar o arrego, a grana que os policiais corruptos cobram para aliviar o tráfico de droga. Os traficantes vivem em guerra mas também querem sobreviver. Para quê trocar tiro com a polícia se dá para negociar?
Só que naquela noite tinha um policial que não estava ali para pegar dinheiro. Era o capitão Fábio. Ele estava lá obrigado e com o cu na mão. Se o Fábio não estivesse naquela patamo, o Neto e o Matias não iam ter subido a favela também. O Neto e o Matias nunca iam se omitir nem se corromper. Eles eram honestos.
A verdade é que a paz no Rio depende de um equilíbrio delicado entre a munição dos bandidos e a corrupção dos policiais. Honestidade não faz parte do jogo. É um equilíbrio instável que pode ser abalado pela menor das brisas, e naquela sexta-feira, ventou forte no Babilónia. Foi naquela noite, que o Neto e o Matias decidiram ir para a guerra…"
domingo, 4 de novembro de 2007
Tropa de elite
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4 Comments:
excelente filme, sem duvida;)
bem lembrado.
Adorava conhecer o Rio,mas o perigo iminente faz-me recuar.
Obrigada pela visita.
Um beijinho
Um filme violento, mas extremamente bom.
Um beijinho
Está na minha lista de prioridades, já estreou por cá? Se sim, nem notei...
Os Tihuana na banda sonora estão muito bem, uma das minhas bandas brasileiras favoritas.
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