"Ontem,
colhíamos o rumor do orvalho
em vigílias rasgando a noite.
Amanhecia,
e as mãos guardavam segredos
sinais que o murmúrio das marés
sulcara nos nossos corpos.
Como náufragos,
partíamos de nós enlaçando o medo."
Agora, em melancolia,
ouve o silêncio,
e aquele sol,
que se põe.
Como uma morte anunciada,
que traz a esperança
de um novo dia,
que irá nascer.
É a ressusreição de
um novo acreditar"
2 Comments:
Bonito poema, cheio de luz reflectida num novo caminho.
Beijos,
Pedro José.
Parabéns! conseguiste um lindo poema! ;)
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