terça-feira, 13 de novembro de 2007

Melancolia


"Ontem,
colhíamos o rumor do orvalho
em vigílias rasgando a noite.

Amanhecia,
e as mãos guardavam segredos
sinais que o murmúrio das marés
sulcara nos nossos corpos.

Como náufragos,
partíamos de nós enlaçando o medo."

Agora, em melancolia,
ouve o silêncio,
e aquele sol,
que se põe.

Como uma morte anunciada,
que traz a esperança
de um novo dia,
que irá nascer.

É a ressusreição de
um novo acreditar"

2 Comments:

Anónimo said...

Bonito poema, cheio de luz reflectida num novo caminho.

Beijos,

Pedro José.

Heraclita said...

Parabéns! conseguiste um lindo poema! ;)