As formas de sentir emitem luz
Os sonhos sem mar, soltam-se
Um rosto sem opinião dissimula-se
Versos que passeiam denunciam…
A demora entre as linhas, absorve-me
Pingos de beleza largada, queimam
Esta história sem história petrificada
Até ao anoitecer sem silêncio nem lugar.
O lume é espesso, engrossa
Semeia na dor o adormecer…
A mentira simétrica do monte, suplica!
Num reflexo pungente, macerado
Com os estilhaços da circunstância
Esta margem insinuante…
Na dualidade de ausências estilhaçadas.
Apenas o traço deixado… absorve,
Impróprio pela surpresa da curiosidade,
Desde o tempo da coroa,
À centelha do efeito, sem reserva!
Na audição de todas as gotas,
Sobrepostas na consciência…
Vomitam o desejo plácido do choro
Desses que falam e não colhem.
Vila Franca de Xira, 20 de Novembro de 2007 – 20:48h
Jorge Ferro Rosa
in Caderno da Alma
terça-feira, 20 de novembro de 2007
MARGEM INSINUANTE
Colocado aqui mui gentilmente por jorgeferrorosa à(s) 20:50
Etiquetas: Jorge Ferro Rosa, poema, poesia
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