quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Frágil


Hoje estou frágil

Hoje sinto-me tão frágil como as folhas de Outono,
amarelecidas e caídas no chão.

Tão frágil como uma orquídea selvagem, que nasce ao acaso,
mas que se sente arrecadada pela perfeição.

Frágil,
Como esta fase Outonal,
Que avança devagar,
Mas que deixa um sinal pelo chão.

Um sinal de tons de ouro e de cobre,
Que cobre como um manto de veludo,
Que piso com cuidado
Porque é tão frágil, que se quebra, estilhaça,

Como meu coração
Que está…

Frágil

3 Comments:

Carla Ribeiro said...

Momentos de fragilidade... Quando um leve sopro de vento parece suficiente para o coração quebrar... Julgo que todos temos dias assim, e este poema expressa esse sentimento de uma forma muito profunda.

Anónimo said...

Bonito o poema.
Frágil, mas com a noção de que é apenas hoje porque amanhã logo se verá.

Beijos,

Pedro José :)

Anónimo said...

Todos temos desses dias...frágeis e delicados...
Mas logo de seguida vêm aqueles que nos enchem de força para novos tempos e vontades :)