Quando te calas
arrefecendo os ânimos
sem te saber
sequer para viver
Quando abalas
espantando as memórias
consumindo glórias
Quando enfim falas
de amor pecaminoso
das pernas abertas
esqueço-me nas descobertas
Quando me entalas
contra a parede
num desejo perverso
expludo num verso
em espera dura
fantasmas libertos
angústias dúbias
saciando-te
num berro
LOUCO
DESVAIRADO
www.manuelmarques.com
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
E o Espanto da Vida
Colocado aqui mui gentilmente por Manuel Marques à(s) 23:18
Etiquetas: Manuel Marques
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2 Comments:
E é essa paixão, esse desejo, esse tesão que tão complicado é, por vezes, transpor para o papel. Mas que faz e que sabe bem...
Muito bom.
Intenso!
Abraço,
Pedro José :)
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