quarta-feira, 28 de novembro de 2007

certeza

Não é por ti que choro, nem tampouco
pela lembrança de ti, mas pela insuportável
amargura a que sabem as visitas nocturnas que me fazes
nos sonhos do meu sono doentio.
Mas vou matar-te um dia,
atiro-me de um precipício,
dou um tiro nos miolos
e já está.
Matei-te.

3 Comments:

Anónimo said...

O Amor, quando (ainda) sentido tem desses becos sem saída mas que, pedrinha a pedrinha se desmoronam e nos deixam em aberto uma estrada que é capaz de nos levar onde queremos, nem que seja apenas para bem longe.

Beijos,

Pedro José :)

Anónimo said...

Matas-te a ti, mas não resolves esse amor que ainda dura no teu peito.
Dá tempo ao tempo...olha para o precipício e torna-te mais forte, sabendo que superas a ideia de te jogares nele.
Sorri por admitires o que vai aí dentro e, pouco a pouco, "curas-te" dessas contusões que tanto magoam.
Um beijinho

© Piedade Araújo Sol (Pity) said...

Muito bom Ana!