sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Dissimulação








Doces encantos dissimulados
numa dança nocturna ao luar
numa Lisboa bonita que queria
entranhar de novo

Chegamos juntos ao raiar da aurora
contamos os sonhos crepitantes, nas estrelas
cadentes e quentes

E já de manhã
pensei sonhar longe
do teu perfume de ocasião
das tuas combinações lunares
esfumadas nas cores azuladas da manhã
e afinal estavas lá ardente
sempre presente

Foram noites seguidas inebriados
na superior constelação
de corpos unidos
numa dança divina
de deuses subidos ao Céu
entumecidos pela razão de loucura

Quis-te assim
até à aurora da vida
e sem nunca te acordar

Quis-te assim até à aurora
pela vida fora sem ter
sem ter de acordar

Quis-te, ainda te tenho
a eternidade não tem
tempo definido

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