Doces encantos dissimulados
numa dança nocturna ao luar
numa Lisboa bonita que queria
entranhar de novo
Chegamos juntos ao raiar da aurora
contamos os sonhos crepitantes, nas estrelas
cadentes e quentes
E já de manhã
pensei sonhar longe
do teu perfume de ocasião
das tuas combinações lunares
esfumadas nas cores azuladas da manhã
e afinal estavas lá ardente
sempre presente
Foram noites seguidas inebriados
na superior constelação
de corpos unidos
numa dança divina
de deuses subidos ao Céu
entumecidos pela razão de loucura
Quis-te assim
até à aurora da vida
e sem nunca te acordar
Quis-te assim até à aurora
pela vida fora sem ter
sem ter de acordar
Quis-te, ainda te tenho
a eternidade não tem
tempo definido
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Dissimulação
Colocado aqui mui gentilmente por Manuel Marques à(s) 21:59
Etiquetas: Manuel Marques
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