O meu apetite é fugaz, tem pressas, tem fome.
Quer comer rápido e sair. E seguir.
Não consegue esperar. Não se importa se a cebola fica crua ou se a carne fica um pouco queimada.
O meu romance não tem lume brando; tem uma chama ardente e fugaz, de um fósforo que acende rápido e depressa se apaga.
Mas o meu amor quer aprender a servir um prato quente.
Quer degustar...
E o meu romance tenta.
Ao lume, está já um tacho de água quente e umas pedrinhas de sal.
q.b.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
II
Colocado aqui mui gentilmente por Carla Veríssimo à(s) 14:46
Etiquetas: Carla Veríssimo
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1 Comment:
Olá!!
Muito bom...é de uma pressa de vida muito bem proposta...apesar de poder gerar atropelos, permite o saborear dos diversos gostos que estão por aí..
[]s
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