tu fechas,
eu abro!
abro?
em vão tento abrir as portas que fechaste.
empurro, não abre.
a chave não serve!
bato, não abres!
não há frestas,
nem pequenos golpes de luz,
sendo dia!
lá fora...
o sol brilha
e eu encostada à tua porta, fechada!
uma parede fria,
vazia!
uma janela trancada,
calada!
passa a noite,
passa o dia
e aquela porta sombria,
nunca mais se alumia.
passa outra noite,
mais outra
e aquela porta tamanha´,
cresceu para ser uma estranha.
passa um ano,
passa a vida
e aquela porta fechada,
de porta não tinha nada.
era parede...
eu não via!
eu abro!
abro?
em vão tento abrir as portas que fechaste.
empurro, não abre.
a chave não serve!
bato, não abres!
não há frestas,
nem pequenos golpes de luz,
sendo dia!
lá fora...
o sol brilha
e eu encostada à tua porta, fechada!
uma parede fria,
vazia!
uma janela trancada,
calada!
passa a noite,
passa o dia
e aquela porta sombria,
nunca mais se alumia.
passa outra noite,
mais outra
e aquela porta tamanha´,
cresceu para ser uma estranha.
passa um ano,
passa a vida
e aquela porta fechada,
de porta não tinha nada.
era parede...
eu não via!
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Foto:GAWON
2 Comments:
muito obrigada, piedade!
sempre gentil com as palavras dos outros.
beijos
luísa
Este poema está verdadeiramente fantástico. Parabéns à sua autora.
Bjs.
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