Briton Riviere
Nenhuma flor nasceu à boca
antes do emaranhar das asas,
singulares brancas borboletas
enroscadas aos lábios: você sorri!
Facho feito foco, luz ímpar,
selvagem intenso peito abrigo,
teus vales sigilosos vieram!
Eu devia tapar os olhos
e silenciar na redoma!
Mas natureza corrompida,
sou pecado somado e escândalo
fluída sensação de outra Era!
Foge minha fúria ao ver-te
pois que olhos são signos...
Imperativo é verter em mim
teu sorriso de domar as feras!
domingo, 8 de fevereiro de 2009
VERSO IMPERATIVO
Colocado aqui mui gentilmente por Eleonora Marino Duarte à(s) 22:59
Etiquetas: poesia - betina moraes
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3 Comments:
Uma vénia...
E um sorriso :)
vergilio,
o-b-r-i-g-a-d-a,
e um sorriso idem,
ainda por aqui... a me encantar com tamanha beleza!
:)
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