domingo, 22 de fevereiro de 2009




Neste breve silêncio
de interminável confusão
procuro-te.
Neste espaço minúsculo
que chamam Terra, não te encontro.
Não te sei procurar em lado nenhum.
Não te sei...
Mas sabia de ti quando
alegre sorria.
Sabia de mim quando
de ti sabia.
Para que sítio distante foste?
Perdi-me na confusão deste minúsculo espaço
que me acolhe
(desesperadamente)

Fujo.

Fito aquele horizonte que te pertence...
cheio de sonhos perdidos...

Ai! Vejo...

(...És tu aí nesse horizonte inatingível?)

Sabia de ti quando eras eu.
Não te sei
mais.

Liliana

5 Comments:

Anónimo said...

e depois?

Ƭ. said...

tem uma frase, nem sei de quem é, que diz mais ou menos assim:

OU VC ME PROCURA OU EU TE ACHO!

seu poema me levou a uma outra dimensão! é realmente mto lindo!

:)

Cgf said...

Curioso.. ao ver essa foto fiquei com a impressão que era uma foto minha .. mas ao ver certos pormenores e a largura da foto notasse que não é..
http://krst-89.deviantart.com/art/Pico-do-Arieiro-112235393

dá ai uma olhada.. bem parecida .. Gostei do blog!

Anónimo said...

Esta fotografia ou é tua, ou toda a gente deve tirar fotografias desse miradouro, porque toda a gente tem uma máquina digital, o que é bom... deve ter sido a decisão política mais inteligente dos últimos séculos. Permitir a expressão visual do Homem, massificando-a. Permitir a fotografia digital em deterimento da analógica em prol da defesa da saúde cada vez mais decrépita da Terra... nitrato de prata, etc...
Resta apenas mais uma curiosidade, bem mais interessante que tanta balela junta... talvez essa fotografia fosse tirada por alguém com uma mesma máquina fotográfica, embora nunca pensando nisso, no mesmo exacto local, com a mesma exposição, provavelmente em modo automático, mesmo a teu lado... viste-me?

Anónimo said...

Uma foto magistral. De uma beleza natural extraordinária.
Não podia ser melhor acompanhada do que com esse poema. Realmente belo. Óptimo post.

http://youngpeople-arts.blogspot.com/