Anne-Julie Aubry
Sobre a mesa, pratos que esvaziam,
jantares que não sustentam a fome,
potente anestésico dentro do vinho.
Nas léguas que percorro abstraindo,
meus passos ligeiros me levam dali
para cada vez mais longe das vozes.
Todos apenas falam, sem parar. Calo,
observo nas dobras da toalha branca
montes de areia no meu deserto alheio...
2 Comments:
Olá,
E a vida das gentes é cada vez mais assim, vazia de verdadeiro conteúdo.
Muito bom poema.
Parabéns pelo excelente blog.
Cumprimentos,
José Carrilho
José,
retorne sempre! o blog das artes é uma idéia que merece ser conhecida e divulgada!
muito obrigada!
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