O que me resta
quando não puder acrescentar
mais uma palavra ao teu livro
O que me resta
quando não conseguir mover o lápis
quando não conseguir mover o lápis
para rabiscar
quando o Inverno estiver frio,a partir-me
os ossos de solidão.
O que me resta
quando a luz se afundar na alma
silenciada
O que me resta
não sei...
pergunto...
fico à espera da resposta...
e morro todos os dias mais um pouco.
(Fotografia e poema: Liliana Jasmim)
5 Comments:
E morremos todos os dias na certeza de ficarmos com cada vez menos dias para morrer...
Intenso poema.
Li e reli.
Obrigado pelas palavras. É de facto bom, quando um poema que se escreve consegue tocar alguém...um especial obrigado pela (re)leitura.
Beijinho
LOL
Lol
Liliana, Gostei, Gosto muito destas palavras!
... Mesmo que não goste da ideia delas....... nem da morte.........
Adiante: Parabéns!
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