quarta-feira, 16 de julho de 2008

SONO DE CALIGRAFIA

Todos os mitos… vício azul,
Este acordo unilateral, talhado
Pedras secas, muito fortes
A cor das palavras, resolvidas,
A metamorfose das questões…
O mundo onde divagas e és.

Madrugada na tarde alegre…
O faz-de-conta das ideias,
Este sono de caligrafia,
No desejo esquivo da noite,
O contorno da clareira complacente.

Círculos vermelhos, danças…
Interior mais elevado… contorno!
A poesia da maçã verde,
O sabor inicial, ausente
Tudo tão belo, as vozes
A harmonia dos guindastes
Este despertar que se oferece
No inócuo sentido do amor…
Tarde doce, quente que arrefece.

Vila Franca de Xira, 16 de Julho de 2008 – 17:09h
Jorge Ferro Rosa

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