terça-feira, 15 de abril de 2008

Artur era um homem pacato, não fumava, não bebia em excesso, evitava discussões a todo o custo, fazia longas caminhadas para se manter em forma, e a sua companhia era apreciada por ser sempre serena e agradável.
Quando foi preso por manter uma casa de jogo clandestino, onde todos os dados estavam viciados, a vizinhança foi unânime em declarar que se estava mesmo à espera, um homem não podia ser tão virtuoso, tinha de ter algum grande defeito escondido.

(também na minha casa de todo o ano)

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