Não escolho nada deixo-me vestir
Pela música discreta que tacteia
Meu corpo em sua breve caminhada.
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Não desejo nada consinto apenas
Que a dor me visite e a jovem ceifeira,
Mãe das coisas todas, me seduza.
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Não escolho nada nem sequer o vaso
Não escolho nada nem sequer o vaso
Onde me derramo devagar
Como se fosse água, ou leve lume.
Autor:Casimiro de Brito
In :Na Via Do Mestre
Foto :Paulo Madeira www.paulomadeira.net/
1 Comment:
A leveza dos versos, mesmo em vista da incontornável sina é lição, encanto e traduz a a esperança de ir sendo terno, sempre.
Gostei muito do poema.
beijos
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