assim como ela, apago-te da minha tela. e guardo esse pó numa caixinha.
assim como ela, guardo essa caixinha naquele lugar onde não vou todos os dias. preciso de espaço, assim como ela, na minha casa nova. e telas ocupam muito espaço.
rasgo as brincadeiras que pensei para ti; rasgo as perguntas que ainda tinha a fazer-te; assim como em qualquer história, fica tanta coisa por fazer...
guardo apenas e só, um pintor, com as suas telas; mas não na minha casa.
agora quero um escritor. os livros arrumam-se melhor, e a qualquer canto, e em todos os cantos. tu próprio construíste o teu canto para eles...
um dia destes... pode ser hoje... e hoje acabo-te, assim como ela…
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Colocado aqui mui gentilmente por Carla Veríssimo à(s) 23:34
Etiquetas: Carla Veríssimo
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1 Comment:
Carla
Texto em prosa poética, tão belo, tão bem escrito.
Obrigada pela partilha!
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