quando choro
todos os rios do mundo chovem no meu corpo
todos os amores represados desaguam no meu corpo
todos os amanheceres me anoitecem no olhar
por isso
aqui fico
navio soterrado na margem
assim
de braços calados
sem lágrimas
Jorge Casimiro in “murmurios ventos”,
todos os rios do mundo chovem no meu corpo
todos os amores represados desaguam no meu corpo
todos os amanheceres me anoitecem no olhar
por isso
aqui fico
navio soterrado na margem
assim
de braços calados
sem lágrimas
Jorge Casimiro in “murmurios ventos”,
Editora: Pássaro de Fogo
(Foto de Paulo César http://www.paulocesar.eu-paulo/ cesar
1 Comment:
Bonito!
Beijos atarefados,
Pedro José :)
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