(elogio àquele que escreve, porque se debate como Sísifo)
Escreves rumo ao fim do tempo.
É como apagas a mão
Na minha mão, no rochedo
É como abraço o teu nome.
Com o poema a ascensão
Faz-se até de sangue e há medo
Há cada deserto à descida.
Hão-de repetir-te os deuses
Hão-de renascer as vezes
E a voz mais será que a vida.
Até onde te perdeste
Se não tem rosto a arte
Quantas vezes pereceste
Para eu poder amar-te
Além de nós
Do tempo
Escreves rumo ao fim do tempo.
É como apagas a mão
Na minha mão, no rochedo
É como abraço o teu nome.
Com o poema a ascensão
Faz-se até de sangue e há medo
Há cada deserto à descida.
Hão-de repetir-te os deuses
Hão-de renascer as vezes
E a voz mais será que a vida.
Até onde te perdeste
Se não tem rosto a arte
Quantas vezes pereceste
Para eu poder amar-te
Além de nós
Do tempo
Ao peso das palavras
Que te esperam
És o fardo do teu nome.
Que te esperam
És o fardo do teu nome.
Postado em Oco Céu Alto
(foto de mayhemproject)
2 Comments:
Estou um pouco revoltado. Alguém se antecipou no convite à J.A. Minoro a exasperação com a honra de coabitar com ela aqui. Até que, um dia, nos acolha o altar onde se sacrificam quimeras.
Alguma vez deixaria a Joana de fora? Bem-vindo, oco céu alto.
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