segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Meia dor

I

Nunca há metade de sermos
Sou já tudo à minha beira
Não há idade, a angústia vê-nos
As manhãs não doem menos
Sei a dor, e ela é inteira

II

Para que ouvisses
O ruir das árvores num quebrar de caule

Para que soubesses
Não há como distinguir a perda
Publicado em Oco Céu Alto

1 Comment:

Rui Caetano said...

Nunca poderemos ser metade do que somos, devemos ser inteiros, dar tudo o que temos no que fazemos.
gostei do blogue.